Essa é a definição de Medicina Integrativa pelo Consórcio de Centros Acadêmicos de Saúde para Medicina Integrativa, nos Estados Unidos, que reúne mais de 60 instituições dedicadas ao avanço da medicina e saúde integrativa através de instituições acadêmicas e sistemas de saúde:
“Medicina integrativa é a prática da medicina que reafirma a importância da relação entre o paciente e o profissional de saúde, é focada na pessoa em seu todo, é informada por evidências e faz uso de todas as abordagens terapêuticas adequadas, profissionais de saúde e disciplinas para obter o melhor da saúde e cura”.
Dessa forma, podemos concluir que a Medicina integrativa é focada na abordagem do paciente levando em consideração o meio no qual ele está inserido; tem o objetivo de devolver a ele a autonomia do cuidado com a própria saúde incentivando o autocuidado e a busca pelo bem-estar.
Como a Medicina Integrativa atua?
A Medicina Integrativa busca compreender o indivíduo no seu todo: aspectos físicos, ambientais e psicoemocionais. Busca informações na sua história de vida, na história familiar, hábitos, relacionamentos pessoais e sua relação com a espiritualidade (tendo ou não uma religião).
Procuramos entender os sintomas e as doenças que a pessoa apresenta, inseridos nesse cenário complexo em que o paciente se encontra para, juntos, determinarmos o melhor tratamento convencional associado à praticas complementares e abordagens multidisciplinares.
Na Medicina Integrativa, a saúde é vista como um estado de bem-estar fisico, mental, emocional, social e espiritual que devolve a capacidade ao indivíduo de ser um agente em sua vida, buscando o crescimento e a melhora em todas as áreas de sua existência.
Qual a diferença entre Medicina Alternativa, Complementar e Integrativa?
A Medicina Alternativa traz a conotação do uso de um método em detrimento de outro, estando relacionada ao uso de tratamentos muitas vezes não comprovados pela ciência, excluindo o uso dos tratamentos convencionais.
O termo complementar faz referência ao uso de técnicas não convencionais, associadas ao tratamento médico preconizado; nem sempre a técnica utilizada em associação tem comprovação científica de eficácia e segurança para uso.
A Medicina Integrativa, por sua vez, utiliza técnicas terapêuticas complementares através de uma abordagem multidisciplinar, com evidência científica de eficácia e segurança de cada método utilizado, associada ao tratamento convencional e em conformidade com o Conselho Federal de Medicina.
O que é abordado em uma consulta de Medicina Integrativa?
Prevenção e promoção de saúde – quais os exames de rastreamento indicados para sua idade e fatores de risco; o que você pode mudar nos hábitos para diminuir o risco de doenças crônicas e para melhorar sua energia e produtividade.
Autocuidado – rotinas e cuidados diários para melhorar sua saúde e bem-estar.
Gestão de estresse – o estresse esta associado ao aparecimento e piora de diversas doenças crônicas, como a hipertensão, diabete, dores crônicas, depressão e síndromes metabólicas; aprender a gerenciar o estresse diário se faz necessário na manutenção e promoção de saúde.
Terapias complementares – quais terapias complementares podem ter benefício no seu caso, como elas podem ajudar e como executá-las
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